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Estudo aponta que as metas estabelecidas pela ONU para proteção da biodiversidade provavelmente não serão eficazes.
Depois de cinco grandes extinções de espécies na história da Terra, uma nova extinção em massa pode estar mais próxima do que nós imaginamos. Infelizmente, desta vez, essa extinção ocorrerá graças às ações humanas.
Após a revolução industrial, a humanidade passou a utilizar os recursos naturais de maneira insustentável a longo prazo, causando diversos impactos ambientais. Tais impactos assolam não só os ecossistemas (fauna e flora), como também as populações estão expostas aos desastres decorrentes do desequilíbrio ambiental.
Dessa maneira, mesmo após o estabelecimento de metas globais de conservação da biodiversidade, sinais apontam que as espécies já estão ameaçadas.
Estudo aponta extinção em massa das espécies
Nesse sentido, um artigo desenvolvido pelo biólogo do Imperial College de Londres e do Museu de História Natural britânico, Richard Cornford, em colaboração com outros especialistas do Reino Unido, destacou que os impactos ambientais podem levar até 45 anos para se manifestarem nas populações de animais.
Logo, isso indica que os danos causados hoje só serão evidentes por volta da década de 2060. A conferência realizada pela ONU debatendo a biodiversidade implementou uma meta de conservação para 2050. Contudo, os especialistas apontam que isso pode ser tarde demais para a tomada de decisões que evitem a extinção das espécies.
Ainda que isso não seja suficiente, é importante salientar que ações que levem em consideração a biodiversidade são extremamente necessárias. Isso porque qualquer nível de conservação da fauna e da flora no mundo trará benefícios para os ecossistemas e para a humanidade. No entanto, é necessário pensar nisso agora, pois até 2050 pode ser tarde demais.
“Mesmo se 30% do planeta estiver protegido até 2030, intervenções adicionais que mitiguem a exploração [de recursos naturais] serão necessárias para proteger adequadamente a biodiversidade e a contribuição da natureza para as pessoas”, apontam os cientistas.
A extinção das espécies pode levar a diferentes consequências, que ainda não são conhecidas. A pesquisa indica que os animais maiores serão os principais afetados pelas mudanças climáticas, por exemplo. Já os pássaros e os pequenos mamíferos começarão a sofrer na próxima década.
Dessa forma, é importante ressaltar que o planejamento a longo prazo para a preservação da vida animal e dos habitats naturais é muito necessário, e as ações e estudos que mitiguem isso devem ser iniciados o quanto antes.
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