De agrotóxicos a atropelamentos: os riscos à existência do tamanduá-bandeira no Cerrado

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Não é fácil ser tamanduá-bandeira no Brasil. Ameaçada de extinção na natureza, a espécie está enfrentando uma série de riscos à sua existência, como desmatamento do Cerrado, atropelamentos em massa em estradas e rodovias e até casos de intoxicação por um dos agrotóxicos mais utilizados em plantações de commodities, como soja e milho.

Essa é a constatação de veterinário e biólogos que há anos pesquisam o animal e atuam na conservação do mamífero, espécie nativa das Américas e um dos símbolos da rica fauna do Cerrado brasileiro.

Não há dados oficiais sobre a população atual de tamanduás, mas um relatório da International Union for Nature Conservation (IUCN) apontou que ela diminuiu em 30% entre 2003 e 2013 – esse número, último disponível, é apenas uma estimativa por conta da dificuldade de calcular a quantidade de animais que existem na natureza.

Além do desmatamento do principal habitat, uma das causas apontadas como explicação dessa queda são os acidentes com veículos em rodovias de Estados como o Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.


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