[ad_1]
Seu balanço de 2022 divulgado recentemente mostra que o grupo francês Voltalia detém cerca de 1 Gigawatt em usinas eólicas e solares no Brasil. É a maior capacidade instalada (62,5%) dessas fontes entre todos os países onde atua a companhia, na América Latina, Europa e África, onde somam 1,6 Gigawatt.
No Rio Grande do Norte, o complexo Serra Branca é a maior central eólica-solar do mundo. A empresa planeja investir também em hidrogênio verde. O combustível seria produzido com eletricidade de fontes renováveis.
Junto à expansão de seus negócios, centrais eólicas da Voltalia que ameaçavam araras exclusivas da Caatinga foram canceladas após mobilização popular e judicial, desde julho do ano passado. Os riscos ambientais e sociais dos projetos foram denunciados inclusive às Nações Unidas.
Em Curaçá (BA), ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) reintroduzidas na natureza seriam ameaçadas por um complexo eólico de 288 Megawatts, com 48 turbinas distribuídas em 6 parques apartados e linhões de alta potência para transmitir a eletricidade.
Já em Canudos (BA), a empresa queria implantar uma usina com 28 turbinas espalhadas em 55 hectares, sem os devidos estudos de impacto ambiental e audiências públicas. O projeto ameaçava grupos da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari).
Voltalia, Decathlon e Leroy Merlin são algumas das 130 marcas ligadas aos negócios da família francesa Mulliez, cuja fortuna é estimada em US$ 40 bilhões, ou mais de R$ 200 bilhões.
[ad_2]
Acesse o link