Quebra-cabeças incompleto: espécies de fauna e flora são distribuídas de modo desigual no Brasil

Quebra-cabeças incompleto: espécies de fauna e flora são distribuídas de modo desigual no Brasil

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A secretária afirma, contudo, que os desafios são bem mais amplos do que aparentam. “A questão agora é obter dados sobre as espécies que ainda não conhecemos. Vamos precisar de mais investimentos e de estratégias melhores do que temos hoje”, afirma. “Os avanços na chamada biologia sintética exigem que a gente aprenda a reproduzir processos da natureza capazes de substituir as rotas de produção adotadas atualmente e que lançam carbono na atmosfera. Conhecer melhor a biodiversidade brasileira é essencial para alcançar esse objetivo.” Barbosa menciona uma iniciativa que pode auxiliar nessa tarefa: o projeto Providence – Som da Floresta, desenvolvido desde 2019 pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, organização social ligada ao MCTI e instalada em Tefé, no Amazonas. O projeto se baseia em um dispositivo semelhante a um celular, abastecido por energia solar, que pode ser pendurado em árvores no meio da floresta para coletar imagens e, principalmente, sons do ambiente. “A tecnologia já está disponível. O próximo passo é conseguir financiamento internacional para poder analisar o enorme volume de dados que esses dispositivos podem captar na floresta”, explica. Em parceria com o Ministério dos Povos Indígenas, o MCTI planeja instalar dispositivos em uma reserva indígena e permitir que os sons e imagens registrados sejam acompanhados em tempo real por qualquer pessoa na internet. “Com isso, pesquisadores de qualquer lugar do mundo poderão nos ajudar a identificar a presença de espécies e geolocalizá-las, dentro de um esquema de ciência aberta”, afirma a física, que antevê uma grande produção de registros originais sobre plantas e animais para abastecer o SiBBr.

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