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A Fundación Aquae explica que o terceiro animal da lista é o maior cetáceo que existe e está entre os maiores animais que já habitaram a Terra.
A baleia-azul (Balaenoptera musculus) é um mamífero da ordem Cetartiodactyla que pode atingir 30 metros de comprimento e pesar um total de 150 toneladas.
Apesar de abranger uma área de habitat que se estende por todos os oceanos do mundo, a baleia-azul está ameaçada de extinção, segundo a IUCN.
No entanto, a espécie apresenta uma tendência de crescimento populacional, de acordo com os dados mais recentes registrados em 2018.
O número estimado de indivíduos dessa espécie está entre 5 mil e 15 mil, e sua expectativa de vida atual é de cerca de 30,8 anos. Essas baleias se alimentam exclusivamente de krill (Euphausiacea), e as principais ameaças sofridas por elas são a caça ilegal e a presença de atividades humanas em seu habitat natural.
A IUCN cita, por exemplo, que as baleias-azuis foram vistas colidindo com barcos e sofrendo ferimentos e traumas em um local próximo ao Sri Lanka, na Ásia.
4. Raia-diabo
Classificada como ameaçada de extinção desde novembro de 2018, a raia-diabo, arraia-diabo ou manta-diabo (Mobula mobular) é um peixe cartilaginoso nativo dos oceanos Pacífico, Atlântico, Índico e do Mar Mediterrâneo.
Com uma população em declínio, a IUCN informa que não há estimativas atuais da presença global de sua espécie.
Trata-se de animais que vivem por pelo menos 12,8 anos e passam suas vidas em profundidades de cerca de 50 metros.
A IUCN afirma que “a espécie apresenta movimentos em grande escala, e percorre até 1800 quilômetros por dia a velocidades mínimas de 63 quilômetros, provavelmente impulsionada por padrões sazonais na disponibilidade de presas”.
Sua principal ameaça é a pesca não-intencional. As redes e arpões têm como alvo outras espécies, mas acabam capturando as raias e ameaçando a sua sobrevivência na natureza.
5. Atum-rabilho-do-sul
Por fim, o atum-rabilho-do-sul (Thunnus maccoyii) é o ser vivo da lista cuja principal causa de ameaça e possível extinção é a pesca excessiva.
“O enlatamento [armazenamento em latas] foi a forma mais representativa de comercialização do peixe altamente valorizado até o início da década de 1980”, diz a IUCN, sendo o Japão o principal mercado para o comércio desse tipo de alimento.
O Thunnus maccoyii habita profundidades de quase mil metros no mar e pode ser encontrado em águas próximas da Argentina, Brasil, Uruguai, Madagascar, Indonésia, África do Sul e Austrália.
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