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O desmatamento na Amazônia caiu 40% no período chamado de “calendário do desmatamento” – que vai de 1º de agosto de 2022 a 31 de julho de 2023 – segundo dados do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgados nesta segunda-feira (7).
No período, foram derrubados 6.447 km² de floresta, sendo 4.045 km² referentes aos meses finais do governo Bolsonaro. Isto é, 62% da taxa anual medida pelo programa SAD, do Imazon, representa a “herança” deixada pelo governo anterior.
“A redução do que chamamos de calendário do desmatamento – que por causa dos meses de chuva compreende os meses de agosto de um ano a julho do ano subsequente –, só foi possível por causa da retomada da pauta ambiental por parte do governo federal. Somente o fato de não incentivar o desmatamento ilegal por si só já causa um efeito, por perda daquela sensação de impunidade. O fortalecimento dos órgãos responsáveis pelas ações de combate ao desmatamento, como, por exemplo, o Ibama e o ICMBio, também são muito importantes. Alguns estados aumentaram suas ações de fiscalização e punição aos desmatadores ilegais. Tudo isso contribuiu com o esforço da União no combate ao desmatamento ilegal na Amazônia”, Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.
Desmatamento nos estados
Considerando o período compreendido somente no governo Lula – 1º de janeiro a 31 de julho –, a redução na destruição da floresta foi de 63%. Nos primeiros sete meses do ano, foram derrubados 2.402 km², contra 6.528 km² do mesmo período do ano anterior.
Segundo o Imazon, oito dos nove estados da Amazônia Legal apresentaram queda nos números no período. Roraima foi o único estado em que a destruição da floresta aumentou, passando de 75 km² de janeiro a julho de 2022 para 114 km² no mesmo período deste ano – alta de 52%.
Em Mato Grosso, Amazonas e Pará, apesar da queda apresentada, os números continuam altos. Esses três estados são responsáveis por 76% da derrubada (1.831 km²).
“O desmatamento nestes três estados avança em florestas públicas que ainda não possuem destinação e em áreas protegidas, sendo as áreas protegidas do estado do Pará as mais pressionadas pela devastação”, explica Larissa Amorim.
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