Entre 70 e 80% da flora mundial depende da polinização por insetos, ainda que em alguns países esta também seja feita por aves e morcegos. O vento também pode dar uma ajuda, mas há exemplos, como os morangos, que ficam maiores se forem polinizados por insetos.
Simplificando, sem insetos, a polinização torna-se mais difícil, e sem polinização, não teríamos alimentos, refere Carla Rego. A China, exemplifica, “foi dos primeiros pontos do globo a confrontar-se com a ausência de polinizadores, devido ao uso indiscriminado de pesticidas, e já são pessoas que estão a fazer a polinização”.
A União Europeia (UE) também está preocupada com o declínio dos insetos polinizadores que aponta como essenciais para os ecossistemas e para a biodiversidade.
De acordo com a UE, a grande redução de colónias de abelhas, dos insetos polinizadores mais conhecidos, representa uma “crise global”. Menos polinizadores, como são também as borboletas ou as formigas – é sinónimo do declínio das plantas e de impacto negativo na segurança alimentar.
O que está por trás do desaparecimento dos insetos? Vários fatores!A agricultura intensiva, pesticidas, inseticidas e herbicidas, as alterações climáticas, os fenómenos climáticos extremos ou a poluição atmosférica são apenas alguns dos responsáveis pela diminuição do número destes animais.
À Lusa, a bióloga salientou que é importante que as pessoas fiquem mais sensibilizadas para a importância dos insetos, afirmando que este trabalho deve começar nas escolas. É importante que se fale do papel dos insetos para a biodiversidade e para os ecossistemas.
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